Tricicleta Cabulosa 1
Agora com filmagem dele andando e livro de visitas.
Veja as fotos do programa Brasília Urgente
Este triciclo foi desenvolvido pelo professor de matemática Emerson Teixeira de Andrade para tentar melhorar a qualidade de vida de um dos estudantes do Cef 20 (centro de ensino fundamental nº20) da Ceilândia, cidade satélite do Distrito Federal. Seu nome é Saulo.
Ele tem 16 anos e está cursando o supletivo de ensino fundamental no noturno .
Saulo não tem os dois braços e ainda uma perna atrofiada. Sua ida e vinda para escola e outros lugares dependia de uma cadeira de rodas e de um amigo que o levava para cima e para baixo.
Foi diante deste cenário que uma idéia veio na cabeça do professor Emerson, que foi ciclista durante muito tempo.Construir uma bicicleta que pudesse ser pedalada , guiada e freada apenas com a perna direita. Eis o esboço do invento
Com o desenho pronto, Emerson partiu para a prática.
Este é Seu Joaquim que fez todo serviço de serralharia e solda.
Seu Joaquim.
O mecanismo principal da bicicleta é este garfo acoplado a uma coroa e ligado a um cubo contra-pedal, o que tornou possível tal façanha.
Peça chave
Finalmente chegou a vez de experimentar o triciclo apelidado de DinoSaulo .
O que não foi nenhum problema para o Saulo, que desde pequeno aprendeu a conviver com as dificuldades com bom humor.
Na escola é um garoto normal que escreve e lê com facilidade.
Saulo escrevendo
No começo ele teve um pouco de dificuldade para se adaptar à bicicleta, mas no mesmo dia já estava andando pela quadra onde mora por conta própria e para o espanto de todos que acostumaram a vê-lo em cima de cadeiras de roda. Dizem até que ela foi aposentada.
Com menos de 15 dias ele já estava passando até por quebra-molas.
Emerson e Saulo
Feira de ciências do colégio Tiradentes
outubro de 2002 a convite do professor Erivaldo
Homenagem ao Saulo e ao Willian
Passeio dos alunos do CeF 20 ao Bay Park (dezembro de 2002)
Saulo pulando de ponta na piscina
Clique aqui e veja ele andando
Clique aqui e veja ele andando parte 2
Leia a entrevista concedida ao clube de xadrez (agosto de 2003)
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